sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Não leia.

Eu me arrumei, você nem viu. Pretendia, mas não fluiu. Você se arrumou, eu vi. Observei de longe, como uma alma que paira entre os demais sem que percebam.
Tudo que faço, penso em você. Ridícula. Sou ridícula sim. Admito.
Sinto vontade em te deixar saber sobre minhas sentimentalidades... mas isso incluiria algo totalmente imprevisível. Pois se cogito a possibilidade de que irá gostar ou desconfiar, logo elas não serão mais possíveis. Serão imaginação.
Ah, o que fazer?
Tudo o que digo é tão subjetivo que nem mesmo você desconfiaria ao ler. Ou eu penso que não desconfia quando na verdade desconfia mas sem desconfiar, desconfiando que desconfia de algo não desconfiável.
Descobri que tentar ao máximo me assusta. (E não seria assustador alguém te dizer o quão incrível você é?)
E se?
E se eu pudesse simplesmente (simples e complexo ao mesmo tempo) dizer olhando nos teus olhos (e desviando um pouco também, talvez olhando para o céu) que sinto AMOR? O quão assustador é isso nesses dias "de hoje"? Você acreditaria se eu dissesse que mesmo tendo certeza de um sonoro NÃO, continuaria desejando a sua felicidade?
Creio que isso pareça um conto de fadas. Um filme. Uma novela, talvez.

Se eu pudesse transformar todos os seus dias em poesia, eu o faria. Se me permitisse, é claro. Mas isso tem sido possível apenas nos sonhos... E se a vida é sonho, meu sonho é uma realidade. (E a realidade é um sonho?)
Me fascina quando você se diverte. Me encanta de tal forma que eu conseguiria apenas demonstrar em desconcerto, gestos claros e olhar transparente.

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