sábado, 2 de agosto de 2014

Delírio cotidiano

Olhos que liberam raios cósmicos e me fuzilam com um clarão. Confesso que eu adoro morrer assim, petrificada por esse encantamento. Me transformo em água, vazo pelo chão, evaporo e viro nuvem que ameaça chover pela noite.
Transmutação para reviver ao amanhecer de um sorriso. Sentindo que a vida vale ser vivida, pois há a essência da sua presença costurada à minha, de forma oculta, tímida e subjetiva. Tal qual um sonho lúcido, no qual posso escolher a opção: jamais sofrer de ausências. 

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