terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sobre as coisas que eu nunca te disse.

Acenei com um "tchauzinho-imenso-cheio-de-carinho-oculto-querendo-dizer-eu-te-amo". Mas não disse.

(...)

E eu fiquei ali, vendo você sumir na luz solar, enquanto levava junto a luz do meu olhar. Continuei sentada naquela mesa vermelha, fazendo movimentos contidos, cheios de sentimento interno, tentando te acompanhar com o pensamento. Desejei que eu tivesse a coragem de ter levantado, largado minhas coisas pra trás e ter ido ao seu encontro pra dizer qualquer-coisa-aleatória-pra-ficar-na-sua-presença. Mas não fui. Fiquei.

(...)

Despetalei, delicadamente, todas as possibilidades de te contar sobre o turbilhão de emoções que me causou a sua breve passagem. Cheguei à lugar algum. Ponderei com meus botões, que, talvez, você não quisesse ler palavras soltas.
Pensei, ali no âmago do meu ser, que se eu proferisse qualquer elogio você responderia com um sonoro silêncio pra não me magoar.

(...)

Dispersei. Entrei em outra dimensão de realidade, onde há um lugar chamado sonho. Mas jamais, em hipótese alguma, consegui apagar a sua radiante aparição.

(...)


Silenciei.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Presente

É um sentimento confuso.
Ao mesmo tempo que estou lá, estou aqui também. E quando não estou mais lá, ainda sinto que estou, ainda sinto que ficou gravado em mim algum resquício incandescente daquela atmosfera. De fato: ficou.
Sinto que os diversos lugares coexistem no espaço da minha existência, e que, de maneira efêmera e solene, vou flutuando pelo espaço e tempo, observando tudo o que passa diante meus sentidos.
Percebo então que, a essa altura das coisas que nem coisas são, já não sou mais a mesma desde o início desse pequeno texto, e, sutilmente, me dou conta que o tempo nem sequer existe. 

Tragada amavelmente por um insight, percebo enfim que estou morrendo e renascendo a cada manhã. E dentro desse mesmo insight, um outro insight toma conta do meu ser e me faz entender que estou renascendo a cada segundo.

sábado, 1 de novembro de 2014

Everything reminds me you.

I'm never alone in my way, but I'm feeling alone today.
I feel just like I've never been born
My soul is flying at the storm.
Can you read me when I'm away?


Teardrops falling on my dreams
It sound like the silence at the moonlight
We can wish for anything tonight
'Cause the impossible isn't like it seems

Life is much more that you can hope
The sky change his colours all the time
Just like your thoughts dancing out of the line
You may find a paper blank on some envelope

So, you'll can imagine the words I've never wrote and the feelings that you may know.