segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

mais um



2012 eu pensei que fosse ser de um jeito e foi de outro totalmente diferente.
2012 foi o ano em que eu morri e nasci de novo.
Passei por muitos momentos tristes mas os momentos felizes, apesar de não serem a maioria, foram suficientes pra dar ao ano uma luz especial.
2012 foi aventura, foi descoberta, amadurecimento, reflexão e renascimento.
Agradeço a todas as pessoas que apareceram na minha vida esse ano, a todas as coisas que me aconteceram, sem tirar nem por, exatamente como foi e como é.
Um ano de transformações, muito mais interior do que exterior.
Na ânsia de precisar de ajuda, acabei me ajudando sozinha.
Fiquei mais forte.
Cada palavra dita, cada cara feia, sorrisos, elogios, críticas, ofensas, indiretas, cada vez que duvidaram de mim, cada mínimo detalhe, tudo serviu para um engrandecimento, muito obrigada.
Que nesse 2013 continuem duvidando de mim, de você, de nós todos, para que continuemos a mostrar dia após dia de que somos capazes de muito.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Respeito.

Respeito está em extinção e poucos conseguem exerce-lo com totalidade.
Não é necessário usar nomes pejorativos para se referir à alguem, seja desconhecido ou pessoa do seu ciclo afetivo, existem tantas palavras bonitas e carinhosas para serem usadas ao nomear uma pessoa, no entanto alguns preferem insultar em tom de piada.
E depois que inventaram essa desculpa de ser brincadeira ou zoação, pode-se dizer qualquer coisa, desde que seja necessariamente seguido de um 'é brincadeira'.
Por exemplo: "Você está horrível, não saíria contigo na rua." "Ah sua vadia sem graça" "Se mata aí depressiva" e como ponto final "é brincadeira" "to zoando" "relaxa".
Não explicaram que palavras ditas não podem ser apagadas e ficam gravadas no conscience ou inconsciente, não vão embora com o vento e não morrem no ar, não lhes disseram que não, a gente não gosta. Não lhes ensinaram amor.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Não me fale de amor hoje

Não quero mais ouvir falar de amor, não hoje, nem amanhã, nem nos próximos meses. Embora seja isso que me resume. Mas também me mata. As pessoas costumam nos esfaquear e cortar em retalhos, mas nem percebem, nem percebem... Quão afiadas e dolorosas podem ser as palavras ditas despropositadamente?
Então eu deixo oculto e me torno assassina de mim.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sobre estar exausta.

Exausta de sair das realidades e ficar perdida entre as luzes que não mais iluminam, cegam.
Exausta de sentir.
Não apenas de sentir, mas de sentir tudo sozinha, sem alguém pra partilhar, sem alguém pra entrar na mesma sintonia e sentir junto comigo.
Infinitamente exausta de abrir um buraco negro no coração que vai me engolindo aos poucos.
Sem mais energias para derramar lágrimas, uma vez que as engrenagens foram tão sobrecarregadas que agora estão por falhar.
Intrisecamente exausta, por dar murro em ponta de faca, por viver uma ilusão e acabar chegando em casa de mãos vazias, desejando apenas perder a consciencia por algumas horas na esperança de acordar e... e... esquecer, ou ter coragem.

Sob a sombra das duvidas, os panos das possibilidades, e o meu mundo paralelo, me resta apenas sorrir em retalhos.

domingo, 16 de setembro de 2012

Eu sei o que eu tenho.

Digo, não em termos médicos, mas o monstro que carrego dentro de mim há tantos anos.
Venho tentado mata-lo de todas as formas, ameniza-lo, enfraquece-lo, mas ele continua ali todo forte e estridente.
Eu digo que ele não é o controlador, que não faz parte de mim, que não condiz comigo, mas ele insiste em ficar ali costurado entre o pâncreas, estômago e coração, juntamente com a alma.
A ferida não pararia de sangrar se fosse arrancado de supetão, e não sei se haveria sutura pra tal, caso fosse removido aos poucos.
Talvez dê para transforma-lo em algo positivo, pois onde há escuridão, há também espaço para a luz.



terça-feira, 4 de setembro de 2012

A longo prazo

A longo prazo podemos ter resultados gratificantes e surpresas inepesperadas. Valorizo pessoas a longo prazo, com elas posso dizer verdades cruas e ser falha as vezes, posso dizer e ouvir atrocidades e no instante seguinte estar ali rindo e conversando com a mesma. 
A longo prazo isso é amor, fraternidade e amizade. A longo prazo eu me marquei em alguns e alguns se marcaram em mim, e se acaso um acaba faltando por longo prazo, sobra uma ferida exposta no lugar onde, a longo prazo, cultivei amor.

A longo prazo é dificil, porque é dificil se dedicar dia após dia, incluindo os dias em que você está estressado, doente, raivoso, indisposto, triste e desanimado, em que terá que ser inteiro. E eu me pergunto: como esquecer coisas que tornam você o que você é? Como desligar uma parte do cérebro em que estão todas as preocupações e aflições para ser inteiro em algo?

As vezes é preciso dar um passo para trás, para logo mais dar dois para a frente.

domingo, 25 de março de 2012

Lidando

Há tantas pessoas diferentes por aí e achamos que as que conhecemos são parecidas, mas não é bem assim.

O que acontece é que conforme vamos conhecendo cada pessoa, vamos aprendendo a lidar com elas, a entender cada parte e a respeitar isso, até chegar ao ponto de sentir que há partes dessa pessoa na nossa própria e que ficaria um sistema falho caso tal desaparecesse, seria complicado achar outro conjunto de energia tão similar para ocupar o lugar vazio que pessoas costumam nos deixar ao longo da vida.

É comum descobrir alguns defeitos depois de algum tempo de convivência, e mais comum ainda: não gostar deles. E aí o que fazer? Não há nada que precise ser feito, pois aprendemos a gostar até mesmo dos defeitos.

Estamos em constante aprendizado, a cada nova pessoa que encaramos, aprendemos um pouco mais sobre a vida, absorvemos quase que sem querer detalhes da personalidade alheia, como por exemplo: Se você se relaciona com uma pessoa muito alegre, esta acaba te passando um sentimento de alegria, e por aí vai. Somos grandes esponjas absorvedoras .