quinta-feira, 2 de julho de 2015

Do que sabemos sem saber que sabemos

Tô com saudades. Eu não deveria estar. Mas estou. O que posso fazer?
Dizer que tentei abafar as erupções internas vai adiantar? Acho que não. Aliás, tentei em vão.
Eu diria que "a coisa" aqui dentro foi crescendo. A cada dia eu dizia: veja bem, vá devagar, não se iluda! E adianta? Claro que não. Tem coisa na vida que quanto mais você tenta evitar, com mais frequência e intensidade elas acontecem.
"Estas pediendo el tiempo pensando..."
Será inevitável mesmo isso de cair dentro de uma situação da qual você sabe que vai sair mal? Ou no mínimo com saudade e com vontade (muita vontade) do que nunca aconteceu?
Vem cá: isso de que com a idade a gente vai aprendendo a não se iludir é pura lorota, né não? Eu tô achando que é.
A gente sabe que tem que pegar a via da direita, mas acaba indo pela esquerda só pra ver o que acontece, assim, por curiosidade, pra alcançar aquelas incertezas inesperadas que resultam em fagulhas de...de...seilá, amor.

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