sexta-feira, 25 de abril de 2014

platônica anônima

a tua bela existência
despertou a quintessência
já não posso desvencilhar
o sentimento que me fez brotar

do céu azul crio ilusões
as flores do campo suscitam emoções
o vento teima em fazer recordar
esse etéreo infinito do amar

quem me dera ser agora
a pessoa que te espera lá fora
mas sou a criatura dessa vida irônica
que ama de forma ingenuamente platônica

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