sábado, 20 de junho de 2015

Conjunção Cúmplice

Eu adoro o jeito como você fala sobre as coisas. Amo ouvir teus palpites, ainda que eu não concorde com todos, me provocam reflexão. Algumas das tuas concepções se parecem tanto com as minhas que as vezes chego a pensar que somos uma alma divida em dois corpos por sabe-se lá qual motivo.
E para adicionar mais duas colheres de loucura sã, digo que, menina, a gente se conhece de outras vidas. Sim: outras. (Mais de uma, com certeza.)
Não existe nesse mundo, nem mesmo nessa galáxia, alguém que me faça sentir tanta paz, tanto amor e todo esse turbilhão de emoções.
Lua, Vênus e Júpiter são testemunhas oculares da minha declaração silenciosa. Toda vez que te vejo, o tempestuoso véu anil paira e desliza sobre meu ser. Depois de mais ou menos um ano sinto que preciso te agradecer por me ensinar tanto sobre tudo dessa maneira tão sincera, genuína, verdadeira e encantadora.
(Gracias, Namastê, Merci.)

E eu ainda me pergunto o que você teria dito se tivesse me ouvido. Provavelmente eu iria trepidar nas palavras devido ao coração inevitavelmente acelerado. Talvez você teria me congelado com seus olhos.

É bom. É bom. É realmente muito bom te ver feliz, te ver sorrir, te observar vivendo a vida e reagindo aos fatos todos.
Em algum universo paralelo, no qual as condições sejam favoráveis; nós desfrutamos de um amor recíproco. Talvez nesse universo eu seja um príncipe num cavalo branco. Talvez.


1 comentários:

Zaca disse...

posso ser o cavalo branco?

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