terça-feira, 31 de dezembro de 2013

- então -

Eu aqui, calada, sentada no canto.
Quando não há ninguém por perto,
então eu canto.

Aqui me desencontro, desapareço.
Logo mais me reencontro,
dentro de mim.

Calada, reprisando o recanto do pranto.
Tantos sorrisos escondidos,
disfarçados.

Sentada, contemplando, observando.
Um sonho passou voando,
sumiu no céu.

Canto, então, quando por perto não há ninguém.

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