Eu aqui, calada, sentada no canto.
Quando não há ninguém por perto,
então eu canto.
Aqui me desencontro, desapareço.
Logo mais me reencontro,
dentro de mim.
Calada, reprisando o recanto do pranto.
Tantos sorrisos escondidos,
disfarçados.
Sentada, contemplando, observando.
Um sonho passou voando,
sumiu no céu.
Canto, então, quando por perto não há ninguém.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Painel de nuvens
A vida é uma bela poesia. Poesia não é passível de explicação. Poesia é sentimento. Então as palavras vem feito turbilhão, fazem você parar tudo que estava fazendo, até que elas consigam sair e ficarem visíveis aos olhos físicos.
painel de nuvens
várias nuvens, vários tons
chuva que não quer cair
um arco-íris no algodão
uma pintura a cada dia
um pôr-do-sol que inebria
e a luz sorria então
lua, tímida, nas nuvens
cantava a melodia do vento
trazendo pra alma um alento
toda essa água suspensa
chuva que não quer cair
deixando as nuvens imensas
primeiro raio de sol
fez dos olhos um farol
iluminando o pensamento
várias nuvens, vários sons
uma delas está perdida
ridiculamente perdida
profundamente perdida
conscientemente perdida
cotidianamente perdida
chuva que não quer cair
painel de nuvens
várias nuvens, vários tons
chuva que não quer cair
um arco-íris no algodão
uma pintura a cada dia
um pôr-do-sol que inebria
e a luz sorria então
lua, tímida, nas nuvens
cantava a melodia do vento
trazendo pra alma um alento
toda essa água suspensa
chuva que não quer cair
deixando as nuvens imensas
primeiro raio de sol
fez dos olhos um farol
iluminando o pensamento
várias nuvens, vários sons
uma delas está perdida
ridiculamente perdida
profundamente perdida
conscientemente perdida
cotidianamente perdida
chuva que não quer cair
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