A
humanidade foi se perdendo, quando você vai falar com alguém e toca nessa
pessoa ela se assusta. O ser humano vem sendo robotizado conforme o passar do
tempo, não consegue mais fazer nada por conta própria.
Ao invés
de plantar a batata no quintal de casa, depois colher e fritar, paga alguém
para plantar, alguém para levar até algum lugar de fácil acesso, que seriam as
feiras dos produtores e mercados, e paga também para que uma pessoa frite as
batatas, que seria o mcdonalds.
Se cada um
plantasse o que consome, não precisaríamos trabalhar pra ter o que comer.
Mas e a
nossa moradia, quem iria pagar? Ora, tudo poderia muito bem ser divido
igualmente, cada pessoa teria direito a um lugar para morar. E o luxo? As
riquezas? Mas quem precisa disso?
Há um
grande apego a coisas materiais, o que é totalmente desnecessário, que ocupa
nossas vidas, nosso tempo e que invade o lugar do que nos torna humanos: as
pessoas. A razão de existir está no outro, na sintonia. Não é bom quando alguém
nos compreende ou complementa a nossa ideia? Pois então.
Dizem que
estamos evoluindo, porem na verdade, estamos involuíndo. Derrubamos árvores
para construir caixas de cimento, ao invés de construirmos entre elas. Claro,
algumas árvores precisam ser derrubadas, mas automaticamente teriam que se
plantar outras 3 no lugar, só que isso não acontece. Estamos destruindo nosso
lar, o planeta tem todo o tempo do mundo para se recuperar, nós não.
Vivemos em
um sistema falho, cheio de opressão e repressão, temos pessoas raivosas por vários
motivos, pela desigualdade dantesca que vemos diariamente. Queremos punir
desesperadamente aqueles que fazem mal, mascarar os sintomas para nunca se
chegar a raiz da doença, porque trata-la quebraria o tão adornado sistema,
empobreceria os chefões e arrancaria o poder das mãos daqueles que nos
manipulam feito bonecos.